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Talvez você não saiba quais produtos usados no seu dia-a-dia são feitos com ele, mas já deve ter ouvido falar, pelo menos uma vez, do poliuretano (PU), um material que possui excelentes características para a indústria, como flexibilidade, leveza, resistência à abrasão (riscos) e possibilidade de design diferenciado.

É quase impossível que o poliuretano não faça parte da sua vida. Ao se deitar para dormir, o PU está presente na espuma do colchão; se o seu trabalho é realizado em um escritório, a cadeira do estofamento também é feita com o material, assim como os assentos de veículos automotivos. Esponja para lavar louças, geladeiras, lycra, pranchas de surf e até no solado do seu calçado o poliuretano está presente, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Química.

Outro fato interessante é a utilização de PU para a fabricação de preservativos, que chegam a ser duas vezes mais resistentes que o tradicional (feito de látex), podendo ser mais fino, transparente e levemente maior. Além, é claro, de nós da Procyon, que produzimos espumas de poliuretano com densidade especial para bloqueio e acolchoamento, moldadas de acordo com o equipamento a ser embalado.

O Grupo de Química Analítica de Polímeros (da Universidade de São Paulo, campus de São Carlos) desenvolve, desde 1984, uma pesquisa com biopolímeros de PU derivados do óleo de mamona para a aplicação na área médica. O material do estudo se mostrou totalmente compatível com os tecidos de organismos vivos (ou seja, é biocompatível), não apresentando rejeição.

Um exemplo de aplicação deste material é o uso como cimento ósseo em implantes de próteses e reparador de perdas ósseas. Observou-se que o osso se regenera, ou seja, o organismo consegue substituir o biopolímero de PU por células ósseas, regenerando o tecido ósseo. Pesquisas recentes evidenciam que este biopolímero (de PU derivado do óleo de mamona) pode ser empregado sob a forma de fios extremamente finos para amenizar rugas de expressão e combater a flacidez da pele.

Por ser de origem natural (óleo de mamona), os fios feitos com biopolímeros de PU possuem maior biocompatibilidade com o organismo humano. No entanto, possuem uma desvantagem econômica: são aproximadamente três vezes mais caros que os polímeros tradicionais.